Acre
Na TV, Gladson diz que não tem medo de debates e que se eleito vai solicitar audiência
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Durante sabatina no Gazeta Entrevista (TV Gazeta – Record local) nesta quinta-feira, 27, o candidato a governador pelo Progressistas, Gladson Cameli, disse que não vai tolerar em seu eventual governo “perseguição” e “irregularidades”.
Cameli considera um absurdo um secretário de Estado obrigar servidores públicos a “balançar bandeira de candidato”.
“Eu não vou permitir secretário obrigando servidor público, seja efetivo, provisório ou de cargo comissionado, a estar indo balançar bandeira de candidato. É um desrespeito o funcionário não poder dizer em quem quer votar. Eu quero dar liberdade. Eu não sou o dono da razão.”
O progressista falou em promover um “governo do diálogo” e acrescentou que assim que eleito vai ligar para o governador Sebastião Viana solicitando uma audiência para o processo de transição governamental.
“Acabou a eleição, seja no primeiro ou no segundo turno, o povo e Deus me dando essa vitória, eu desço do palanque. Inclusive, eu vou ser o primeiro a ligar para o atual governador pedindo uma audiência pra nós tratarmos a transição governamental.”
Gladson voltou a garantir que a ponte do rio Madeira será inaugurada no primeiro semestre de 2019.
Segundo o candidato, a ponte sobre o rio Acre que liga Epitaciolândia a Brasiléia e que também dá acesso à Estrada do Pacífico ainda não foi licitada por incompetência do atual governo.
“Não licitaram a ponte de mão dupla juntamente com o anel viário por incompetência do atual governo. Por falta gestão e compromisso. Tem quase R$ 20 milhões empenhados. Há um convênio do DNIT com o Deracre. O Estado cedeu o projeto pra que a gente não perdesse esse recurso. E o que tá faltando é área técnica. É vontade de fazer. É licitar pra que as obras iniciem. Há quanto tempo nós já falamos sobre isso”, concluiu.
Participação em debates
Gladson Cameli garantiu que vai participar dos debates da TV Gazeta nesta sexta-feira, 28, e da TV Acre (Globo local) na próxima semana.
Ao ser perguntado sobre o porquê de não ter participado do debate na Ufac, ele respondeu que “ali estava montando um palanque político”. “Debate pra mim é um coisa muito séria. Debate pra mim é o futuro do Estado. Debate pra mim é o futuro das pessoas que estão nos assistindo. Eu não vou ali pra Ufac para um clima que está montado. E foi provado após o término do debate. Eu não tenho medo de enfrentar debate. Não sou eu quem tem que dar explicação sobre a situação em que está o Estado. É o candidato deles. Eu vou vir pra cá pro debate de manhã (nesta sexta-feira, 27) e vou pro da Globo”.